O Monte Pilatus é um dos principais passeios feitos a partir de Lucerna devido à proximidade com a cidade, a facilidade de acesso através do transporte público e a vista proporcionada do alto da montanha. Além disso, há várias opções de atividades e opções gastronômicas. Nessa postagem, vou falar especificamente sobre como chegar no topo através dos teleféricos, que é a opção que funciona durante todo o ano (ao contrário do trem, que fecha no inverno).
O primeiro passo é definir o dia de passeio. Você pode conferir as condições climáticas na página oficial, que também traz um resumo das opções de transporte, atividades, hotéis, restaurantes e mirantes que estão em funcionamento. Eu queria ter ido em um dia ensolarado e tudo mais. Mas não dei tanta sorte na minha estadia em Lucerna e fui com o tempo nublado mesmo.
Eu estava hospedado em Lucerna no HITrental Allmend Comfort Apartments e, de lá, foi bem tranquilo pegar um ônibus urbano para Kriens, mais especificamente até a parada Zentrum Pilatus. O trajeto durou cerca de 20 minutos e eu acompanhei pelo Google Maps – eu estava usando um chip de celular local, então tinha acesso à internet o tempo todo. Desse ponto eu e meus companheiros de viagem fizemos uma caminhada de cerca de 600 metros até o local de onde sai o primeiro teleférico. Acima está o mapa interativo com todo o passeio. Não marquei o trajeto do ônibus porque há mais de uma opção, mas a caminhada aparece na linha azul e os teleféricos em amarelo.

Naquela época, o Swiss Travel Pass incluía o valor integral dos transportes. Cheguei lá, apresentei o passe e recebi o bilhete com a anotação de CHF 0 (zero francos suíços), já com o trajeto completo que eu escolhi já veio o trajeto completo que eu escolhi: Kriens → Pilatus → Alpnachstad. Atualmente, o desconto é de 50% para subida e descida, o que ainda representa uma boa economia. Além disso, o ônibus de Lucerna para Kriens e o trajeto de barco entre Alpnachstad e Lucerna, que fiz no final do passeio, são totalmente gratuitos com o uso do passe.
Os preços dos teleféricos e do trem podem ser acessados nesse link. Também dá para comprar os ingressos antecipadamente. Eu não senti necessidade – fui na primavera e estava bem tranquilo.

O horário de funcionamento dos teleféricos pode ser acessado na página oficial. Eu gosto de ir cedo porque esse tipo de passeio sempre vai ficando mais cheio no decorrer do dia. A estação é chamada Kriens Pilatus-Bahn e lá você embarca para o primeiro trecho de gôndola, que tem capacidade para quatro pessoas e/ou 320 kg. O sistema é daqueles em que os carrinhos ficam girando e você embarca neles em movimento, mas é bem lento e não há problemas.

O Panorama, como são chamados os dois primeiros trechos da viagem, foi inaugurado em 1954 e renovado em 1996. Atualmente, conta com 132 gôndolas, o que permite transportar uma média de 750 pessoas por hora. O transporte por si só já pode ser considerado um passeio, pois proporciona belas vistas das cidades, do lago e das montanhas ao redor. O primeiro trecho de gôndola, que vai de Kriens Pilatus-Bahn → Krienseregg, percorre uma distância de 2.118 metros.

Em Krienseregg, você deve desembarcar da sua cabine, seguir a placa de saída e pegar a próxima gôndola, que continuará subindo a montanha. Você também tem a opção de dar uma volta por lá, já que há um restaurante, um playground, áreas de piquenique e trilhas… é uma área bem família, boa para quem está com crianças. Não era o meu caso e eu não fiz essa parada.
Após embarcar novamente, você continuará a subida, dessa vez por uma área mais isolada, passando perto de pinheiros altos. Nesse trecho serão percorridos mais 2.774 metros, de Krienseregg → Fräkmüntegg. O tempo de viagem total até lá, contando a saída de Kriens, é de uns 30 minutos.

A estação de Fräkmüntegg é bastante procurada porque inclui diversas atividades radicais tanto para o verão com o rope park, a descida por um tobogã de 1350 metros em alta velocidade e as trilhas mountain biking, tendo a possibilidade de passar uma noite em uma tenda suspensa por cordas, quanto para o inverno com a descida da montanha de sledge e outros esportes no gelo. Cada uma dessas opções é cobrada a parte, mas você também pode fazer trilhas e piqueniques por conta própria – é tudo muito bem sinalizado. As informações sobre essa área podem ser encontradas na página oficial.

Feito tudo o que você tiver interesse por lá, segue-se a viagem para o trecho final de Fräkmüntegg → Pilatus Kulm. Essa parte já não é mais feita em gôndolas, mas sim no que eles chamam de Dragon Ride. A cabine é diferente porque cabe mais pessoas, tem janelas amplas que vão do teto ao piso e se viaja em pé, ficando livre para circular e tirar fotos de diferentes ângulos. A atração foi inaugurada em 2015.

Essa é a parte mais rápida da subida, durando apenas 3 minutos e meio. Depois de fazer os passeios pelo topo do Monte Pilatus, você tem a opção de voltar pelo mesmo caminho que veio ou descer no trem de cremalheira mais íngreme do mundo para o outro lado da montanha em direção a Alpnachstad. Eu escolhi a segunda opção para ter uma experiência mais completa e, depois, voltei para Lucerna num passeio de barco pelo lago.
Boa tarde
Gostaria de saber quem não tem inglês tem como Passear numa boa ? Há intérprete em folheto ou até mesmo em apps ícones eu amo esse lugar é meu sonho de um dia conhecer.um abraço a todos
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Olá, Flávio. Recomendo usar o aplicativo do Google Tradutor. Tem uma função que você aponta a câmera para um texto e ele traduz automaticamente.
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