Título original: Mamma Mia! Here we go again
Ano: 2018
Direção: Ol Parker
Elenco: Cher, Christine Baranski, Pierce Brosnan, Dominic Cooper, Alexa Davies, Josh Dylan, Colin Firth, Andy García, Jeremy Irvine, Lily James, Amanda Seyfried, Stellan Skarsgârd, Hugh Skinner, Meryl Streep e Julie Walters.
Há algumas semanas atrás coloquei aqui um texto falando sobre Mamma Mia! O filme, que assisti outra vez depois de muitos anos para relembrar a história e me preparar para a sequência, que logo chegaria aos cinemas. Agora que vi o novo filme da franquia, não podia deixar de vir comentar sobre as locações.

A grande diferença desse é que uma grande parte mostra o passado de Donna, o que dá aos espectadores a chance de descobrir detalhes de sua história e a ver a versão jovem dos personagens que já conhecemos. Achei ótima a escolha dos atores, que cantam bem melhor que os famosos veteranos, justiça seja feita. Além disso, é possível entender por que a personagem interpretada por Meryl Streep decidiu morar na isolada ilha grega depois de se formar e viajar por alguns lugares do mundo, incluindo Paris, onde conheceu o primeiro possível pai de sua filha.

O destaque fica para o trio de amigas que formam o grupo de cantoras de músicas do Abba, uma relação que vai perdurar por décadas e que já foi apreciada no primeiro filme com o elenco versão adulta. Aliás, todos os atores do original estão de volta, além de adições de peso como Cher e Andy García. Infelizmente eles têm menos tempo em tela, ficando como coadjuvantes. Além disso, não há como negar a falta de Meryl Streep, que se limita a fazer uma pequena participação.

Devo dizer que, apesar de ter gostado desse filme tanto quanto do anterior, fiquei um pouco decepcionado com a escolha de músicas menos famosas (apesar de ser uma boa oportunidade de conhecê-las) e do estilo menos “tosco” das atuações, interpretações de músicas e situações do filme anterior. O original era descadaramente mais descompromissado e idiota, o que acabava sendo uma qualidade pelo divertimento que proporcionava. Mas, passado o estranhamento, sei que o atual é tão bom quanto o outro.

Agora vamos falar do que importa para o contexto do Viajento, que são as locações. Apesar de ter cenas rápidas ao redor do mundo, a maior parte desse filme também se passa na inventada ilha grega de Kalokairi. Dessa vez, entretanto, a produção aconteceu em outro país, mais especificamente na ilha de Vis, na Croácia. A mudança estratégica foi para economizar dinheiro e, em termos de belezas naturais, também não houve nenhum prejuízo. Se você tiver interesse em visitar esse paraíso, não deixe de pesquisar as opções de hospedagem. Assim como nas ilhas gregas, o local é repleto de praias de areia branca, águas que parecem ter sido tingidas de azul e verde, construções antigas e áreas montanhosas cobertas de vegetação.

Seja Croácia ou Grécia, o fato é que esse é um filme que te deixa com aquela vontade de sair para explorar o mundo, curtir uma praia e tomar bons drinks em clima de paquera. A vibe festiva de um lugar paradisíaco cheio de personalidade própria, com festas grandiosas embaladas por músicas do Abba e felicidade contagiante (mesmo os momentos tensos da história são tratados com certa leveza), fazem essa sequência ser tão irresistível quanto o original.