Título original: Mamma mia! The movie
Ano: 2008
Direção: Phyllida Lloyd
Elenco: Meryl Streep, Christine Baranski, Julie Walters, Amanda Seyfried, Pierce Brosnan, Colin Firth, Stellan Skarsgârd e Dominic Cooper.
Em preparação para a sequência desse filme, resolvi assistir novamente o original para lembrar da história. Durante todo o tempo, apesar de estar bem envolvido com o enredo, não podia deixar de pensar que eu precisava postar sobre ele aqui. Isso porque o filme se passa na Grécia, um país que eu morro de vontade de conhecer. Enquanto não rola, sempre dá para aproveitar para usar a sétima arte para fazer um outro tipo de viagem.

Não vou entrar em muitos detalhes porque, ainda que já tenham se passado 10 anos do lançamento, não gosto de estragar a experiência das pessoas que ainda não assistiram. Eu sou desses que evita ler sinopse porque podem entregar muitos acontecimentos – prefiro receber as informações como foram planejadas pelo roteiro, direção e edição. Muitas vezes nem trailer eu assisto, pois gosto de ser surpreendido. Aliás, uma das coisas que eu mais gosto no filme, que é baseado em um musical da Broadway, é como as músicas do grupo sueco ABBA, que eu já conhecia e adorava, são usadas para retratar situações que eu não imaginava, o que cria ótimas surpresas.

Mas, como aqui tratamos de viagem, quero mesmo destacar as paisagens deslumbrantes da ilha de Kalokairi. Na verdade, esse é um nome fictício. As gravações foram realizadas em uma ilha grega chamada Skopelos. São dali as cenas das paisagens, da igreja, do barco de um dos personagens e das canções interpretadas na praia. Já as partes do hotel foram feitas em estúdio, o que permite um maior controle das questões técnicas envolvidas em uma produção desse porte, principalmente para números musicais complexos e com a presença de tantos atores.

Apesar de não poder se hospedar na Villa Donna, como é chamado o local comandado pela personagem da Meryl Streep, você pode pesquisar outras opções de acomodação na ilha e planejar a sua viagem.
Falando na atriz, é preciso destacar o elenco de estrelas que foi escalado para a obra – que volta para o filme com adições preciosas, como Cher. Tanto no original, como na sequência, os atores cantam mesmo as músicas. O que me chamou a atenção foi que, diferentemente de outros musicais, a direção decidiu focar na naturalidade. Na verdade, a maioria não canta lá maravilhosamente bem, mas isso combina com o estilo debochado da história e acaba contribuindo para a experiência como um todo.

No geral, Mamma Mia! não é uma obra prima. Mas, seja pelas músicas, pelos personagens, pelas paisagens deslumbrantes ou pela leveza com que conduz o enredo, é extremamente divertido. Além disso, me traz ótimas memórias porque ele foi lançado em 2008, quando eu estava no meu intercâmbio para o Canadá. Lembro bem do dia que fui vê-lo no cinema e a minha amiga canadense saiu da sessão dizendo que estava mesmo precisando disso: uma história leve e divertida, o que seria definido por nós, brasileiros, como uma “Sessão da Tarde”.