O estado atual desse impressionante castelo medieval é o resultado de séculos de constantes construções, adaptações, renovações e restaurações. Os dias e horários de funcionamento, valor dos ingressos e outras informações importantes podem ser encontradas na página oficial.
Como eu estava usando o Swiss Travel Pass, um bilhete que me permitiu economizar muito na minha viagem pelo país, fui e entrei de graça. O castelo está localizado na Avenue de Chillon, 21, em Veytaux – pertinho de Montreux. Eu estava hospedado em Lausanne, no Hôtel Résidence du Boulevard, e tinha a opção de ir até lá de barco (mais demorado) ou de trem (parada na estação Veytaux-Chillon). Dependendo de onde você estiver, também é possível ir de ônibus ou até mesmo a pé, em uma agradável caminhada à beira do lago.

Eu não sei vocês, mas eu adoro passear em lugares antigos e conhecer um pouco da sua história. No caso desse castelo suíço, escavações realizadas a partir do final do século XIX confirmaram que o local foi ocupado pelo menos desde a Era de Bronze. Com exceção de móveis, armas e armaduras, todos os objetos exibidos no local são provenientes dos trabalhos arqueológicos realizados entre 1896 e 1903. Posteriormente, a coleção foi aumentada com doações de baús góticos, aparadores renascentistas, móveis, pratos de barro, chaves e fechaduras, além de itens do Musée Cantonal d’Archeólogie et d’Histoire. A partir de 2002, decidiu-se por focar na arquitetura da construção e a maior parte das peças foi transferia para outros lugares. Atualmente, as coleções podem ser divididas em três categorias principais: armas e armaduras; baús; e objetos arqueológicos.

Também em três partes pode ser dividida a história do local.
- O período saboiano (século XII a 1536)
- O período bernense (1536-1798)
- O período valdense (1798 até os dias atuais)
A primeira parte coincide com a primeira menção escrita a esse castelo, em 1150, tempo em que os condes de Savoie controlavam o forte e a passagem entre o lago e as montanhas: uma localização estratégica na rota norte e sul. No século seguinte, eles continuaram as suas conquistas territoriais até possuírem cerca de dois terços do que hoje representa a parte da Suíça onde é falado o francês. Nessa época, sob o comando de Pierre II de Savoie, foram feitas extensões no castelo, que servia como moradia de verão.

A fabricação de vinho nessa região durante a Idade Média é bem documentada. A partir de 1260, havia próximo de Montreux uma grande plantação de uvas. O vinho era armazenado em barris nessa adega, servindo para consumo próprio. Nos dias de hoje, o local ainda possui videiras e produz seu próprio vinho, o Clos de Chillon, vendido exclusivamente no castelo e com rendas voltadas para os trabalhos de conservação e restauração.
Na primeira parte da visita, passei por essa parte subterrânea do castelo, que é uma das mais interessantes porque a arquitetura lembra a de catedrais góticas do século XIII e o espaço teve diferentes usos ao longo dos séculos, servindo como armazenamento de produtos (muitos deles provenientes de cobranças de impostos da população), via de escape por passagens secretas e até prisão de condenados.

A segunda parte seria a partir da invasão por Berna, que manteve um cerco de três semanas até finalmente penetrar a fortaleza, em 1536. As pinturas da capela do século XIV, de uso privado dos condes e subsequentes duques de Savoie, são raros exemplos iconoclastas que sobreviveram à reforma protestante. O local, posteriormente, foi usado para armazenar pólvora pelos bernenses. Isso porque o castelo se tornou um centro administrativo e sua estrutura foi adaptada para o uso de armas de fogo. Já no século XIX, voltou à sua função original como um local de adoração para os prisioneiros.

A terceira parte se dá a partir de 1798, quando os patriotas de Vevey e Montreux ocuparam a fortaleza, que se tornou propriedade nacional durante a Revolução de Vaudois e passou a pertencer ao Cantão de Vaud a partir da sua fundação, em 1803. A antiga construção foi utilizada, inicialmente, para estocar armas e munições, além de servir como prisão. Mas a estrutura medieval também atraiu os românticos. Durante sua visita em 1816, o poeta britânico Lord Byron escreveu ali o poema The Prisoner of Chillon, que tornou o lugar e o personagem famosos. Outros artistas foram fascinados pelo castelo e a paisagem à sua volta – o que é totalmente compreensível para quem faz esse passeio atualmente, imagina na época. No final do mesmo século, o arqueólogo Albert Naef tomou cargo da restauração, cujos trabalhos continuam até os dias atuais.

Durante o passeio você passa por diversos cômodos como quartos, grandes salões, espaços de armazenamentos, torres, pátios internos e outros. É interessante ler as informações no folheto ou dispostas em cada sala para entender melhor o uso de cada espaço ao longo dos séculos. Uma opção também é fazer uma visita guiada. Embora eu goste das informações passadas nesse tipo de passeio, geralmente prefiro ter a liberdade de explorar o local por conta própria, no meu ritmo. Para ter uma ideia, estou reproduzindo abaixo o mapa e a descrição do roteiro sugerido.
- Entrada (A) | Ponte do século XVIII que passa por cima de um fosso natural. As escavações realizadas no início do século XX permitiram extrair vários objetos pertencentes à história de Chillon, como azulejos de fogões, peles, fragmentos de louça e de vidro, entre outros.
- Loja (B) | Funciona na torre que, em seu aspecto atual, data do século XV e permitia defender a ponte e a entrada do castelo. As paredes e a chaminé estão decoradas com pinturas criadas em 1898-1899 utilizando uma técnica da Idade Média que consistia em misturar pigmentos de cor com água e cola. Ali é possível alugar aparelhos de guia de áudio.
- O primeiro pátio (D) | Esse espaço era rodeado pelos serviços do castelo. Iniciamente, não era tão grande, mas foi expandido após um terremoto, em 1584.
- Maquete (N) | Aqui se encontravam as antigas cavalariças e estábulos, que datam da segunda metade do século XVI. Atualmente este lugar se destina à recepção e apresenta um modelo do castelo.
- Adega (P) | Deve-se descer com cuidado com a cabeça e os degraus. Remontando ao século XI, este espaço foi alargado e remodelado mais tarde e servia como adega e armazém. O estado atual data do século XIII, apresentando abóbodas góticas características da arquitetura dessa época.
- Arrecadação (Q) | É possível observar o rochedo sobre o qual foi construído o castelo. Inicialmente, esta sala servia para armazenar as arrecadações de mercadorias e guarnições militares. Nos séculos XVII e XVIII, foi transformado em arsenal para a frota de Berna.
- Prisão (R) | Aqui ficavam trancados os prisioneiros.
- Porta do ladrão (S) | Inicialmente, essa parte do subsolo era usada como adega. Uma pequena porta integrada na muralha era, provavelmente, utilizada para descarregar mercadorias ou, se fosse necessário, fugir pelo lago. Essa segunda opção aconteceu em 1536, quando o bernenses tomaram o castelo. O espaço tornou-se, provavelmente, uma sala de execução a partir do século XVI.
- Prisão de Bonivard (U, U1 e U2) | Este armazém de provisões e armas foi transformado em prisão por volta de 1290, tendo ficado famosa devido ao poeta inglês Lord Byron que, no poema The prisoner of Chillon, falou do cativeiro de François Bonivard (1493-1570).
Volte e suba as escadas para ir diretamente para o segundo pátio (12) ou desça à cripta (10).
- Cripta (D) | Situada embaixo do primeiro pátio, essa cripta foi descoberta nas escavações do final do século XIX. Fazia parte de uma capela que data, provavelmente, do século XI, assegurando o serviço religioso da vila que se situava entre a falésia e o castelo (por baixo da estrada e das linhas de trem atuais). A capela deve ter sido abandonada durante o século XIII, quando foi substituída por outra na parte superior. Atualmente, restam somente vestígios do altar e das escadarias.
- Muralha (N1, N, B) – As paredes da muralha vistas a partir daqui são uma primeira extensão fortificada datada de antes do século XIII.
Volte pelas escadas ao fundo da muralha para chegar à varanda da fonte. A partir daí, passe para o segundo pátio.
- Segundo pátio (E) | A passagem entre o primeiro e o segundo pátio era bem mais estreita, mas foi aumentada em 1836 para permitir a passagem de canhões. Na Idade Média, o administrador (chamado castelão) vivia nos edifícios em redor do átrio. A torre erguida no centro da fortificação no século XI é a arte mais antiga ainda visível em Chillon.
- Sala de refeições do castelão (Q) | A restauração dessa sala no início do século XX trouxe-lhe de volta um aspecto medieval. Como em grande parte das paredes do castelo, a decoração foi pintada com uma mistura de pigmentos, água e cola a partir de modelos do final do século XIII. Já as colunas de carvalho são originais do século XIII o teto e a chaminé do século XV. Como era reservada para habitação, possui grandes janelas. Na época bernense, o espaço foi dividido em dois, passando a servir como cozinha e salão.
Ao sair da sala de refeições, passe para o piso superior.
- Aula nova (Q) | Esta sala era usada pelo castelão e teve seu teto reparado em 1925-1926 pelo arqueólogo Albert Naef. A decoração das paredes, pintada no início do século XX, foi inspirada nos testemunhos conservados na camera domini (19). O grande escudo de armas de Savoie na parede do fundo data do século XV.
Saia da sala e visite as divisões seguintes no mesmo andar. Essas salas serviam de residência privada à Casa de Savoie e só eram abertas e mobiliadas quando eles se encontravam no castelo.
- Antecâmara | Esta antecâmara dá acesso ao quarto bernense e deve ter sido ocupada por funcionários. O teto, em estilo bernense, foi reconstituído em 1931.
- Quarto bernense (S) | Utilizado como quarto na Idade Média, continuou com a mesma função durante o período bernense. As decorações com vegetais, frutas e animais sobre fundo branco datam do início do século XVII.
- Sala Pedro II (U) | Esta divisão acolhia hóspedes na época dos Savoie. Na parte superior, é possível ver a pintura decorativa do século XIII. Embaixo, as paredes estão pintadas em cinza sobre fundo branco (1587). Os tabiques foram reconstruídos em 1921.
- Sala dos brasões (U1) | Na Idade Média, esse espaço funcionava como recepção. Como se encontrava acima da aula magna (26), recebeu o nome de aula magna superior. A chaminé e o teto datam do século XV. O frio colorido está ornamentado com brasões dos magistrados bernenses, castelões de Chillon que viveram no castelo de 1536 a 1733.
- Camera domini (X) | A camera domini (quarto do senhor) era o quarto dos condes e, depois, dos duques de Savoie. Foi criado no século XIII por Pedro II de Savoie e depois completamente remodelado no século XIV. As pinturas decorativas datam desse período e mostram animais em meio à vegetação. O teto está ornamentado com flores-de-lis e cruzes, sendo essas últimas cortadas em folhas de estanho, uma alusão às armas de Savoie. A escada em parafuso criada por volta de 1336 permitia ao senhor do castelo subir aos caminhos de ronda ou descer à sua capela privada.
- Pequeno salão (U2) | Contíguo ao quarto, deveria servir na Idade Média como retiro ou guarda-roupa. A janela, a chaminé de canto e as pinturas dos murais datam do século XIII. Já o teto é do século XV.
- Latrinas (V) | As latrinas serviam para evacuação de dejetos e lixo, que caíam diretamente nas águas do lago. O duplo orifício sugere o uso coletivo.
Desça com cuidado os degraus.
- Painéis de madeira
| Esse espaço provavelmente era utilizado pelas damas no século XIV. O teto, original do século XV, foi deslocado de Villeneuve para Chillon em 1931. Os revestimentos de madeira, da mesma cidade, foram reconstituídos em 1925. A sala oferece uma vista privilegiada do lago, a cidade de Montreux e as plantações.
- Antigo pelium (G) | Chamado de pelium (fogão de aquecimento) nos séculos XIII e XIV, na Idade Média provavelmente serviu como atelier dos funcionários do conde para fazer trabalhos de interior.
Entre na capela tendo cuidado com a cabeça.
- Capela de São Jorge (Y) | Essa capela era de uso privado dos condes e depois duques de Sabóia (Savoie). Durante a reforma, serviu como celeiro e, depois, depósito de pólvora durante o período bernense. As funções originais foram resgatadas quando se tornou local de culto dos detidos, quando o castelo foi transformado em prisão cantonal. As vidraças datam de 1250 e as abóbodas do final do mesmo século. A decoração original das paredes e do teto datam do século XIV. Entre 1914 e 1916, as pinturas foram sistematicamente raspadas, depois consolidadas e restauradas. Deterioradas por infiltrações de água, foram novamente restauradas entre 1985 e 1995. Apesar do seu aspecto fragmentado, estas pinturas foram criadas como um conjunto erudito em redor de um tema central, Cristo, para satisfazer o pedido do seu financiador, Amadeu V. A sua repartição corresponde às principais divisões arquitetônicas da capela: as abóbodas acolhem as personagens do Antigo Testamento, exceto São João Batista. Já as paredes apresentam as do Novo Testamento.
Volte a descer as escadas e atravesse o pátio.
- Terceiro pátio (F) | Chamado de átrio de honra, esse pátio estava rodeado de aposentos privados dos saboianos.
- Aula magna (U1) | Na Idade Média, os saboianos utilizavam esse salão para recepção, banquetes e festas. Nesse lugar também eram recebidos os vassalos e feita a justiça. Durante o período bernense, tornou-se a sala do moinho, pois instalaram ali o equipamento e uma prensa. A partir de 1839, foi-lhe dada o nome de sala da justiça. As colunas de mármore preto e as janelas voltadas para o lago datam do século XIII. O teto e a chaminé são do século XV. Esta sala e as duas seguintes podem ser alugadas para jantares de gala, confraternizações e concertos, então podem estar fechadas ao público.
- Quarto de Allinges (X) | Esse espaço serviu de quarto no século XIII e leva o nome de uma poderosa família que esteve no castelo provavelmente no século XII, data provável da construção dessa torre destinada à defesa. Posteriormente, serviu como paiol e largar, durante a época bernense. No século XIX, foi utilizado como depósito de artilharia.
- Sala da tortura (U2) | Contígua ao quarto, essa divisão era uma pequena sala ou guarda-roupas na época saboiana. No século XVII, foi utilizada como sala de interrogatórios ou de tortura. As pinturas nas paredes e no teto foram reconstituídas em 1989. Os traços nas paredes são de uma subdivisão de andares que datam de épocas anteriores. As pinturas da trave mestra, do capital e do pilar são muito raras, datando do último terço do século XIII.
- Latrinas (V) | Datadas do século XIII.
- Câmara nova
| Na época dos saboianos, era chamada camera nova juxta magnum pelium, ou seja, nova sala ao lado do grande fogão de aquecimento. Mais recentemente, foi chamada de sala do comitê, pois ali se reunia nos anos 1930 a associação para restauração de Chillon. Fundada em 1887, ela tratou, com o apoio do Cantão de Vaud, da restauração e exploração do castelo até 2002, quando lhe sucedeu a Fundação do Castelo de Chillon.
- Domus clericorum (G) | No século XIII, a domus clericorum (casa do clérigos) era ocupada por dois andares de setores administrativos, mas desapareceu no século seguinte devido a um desabamento ou demolição. A sala do primeiro andar foi totalmente restaurada na primeira metade do século XX. Vestígios da decoração do século XIII permitiram reproduzir as pinturas nas paredes em 1947-1948. Testemunhos encontrados na sala de tortura serviram de modelo para pintar o teto.
- Sala dos esboços (Y) | Situada embaixo da capela privada, essa sala é anterior ao século XIII. Os esboços mostram as etapas de construção do castelo e foram realizados com base no resultado de 38 anos de trabalhos conduzidos pelo arqueólogo Albert Naef.
- Centro do edifício (H) | Construído entre o final do século XII e o início do século XIII, o centro do castelo servia de entreposto e de barreira defensiva. No século XIV, também serviu como prisão. Este espaço foi destruído no século XV e só voltou a ser reerguido no início do século XX.
Suba as escadas da sala dos esboços, atravesse o terceiro pátio e vá diretamente para o quarto pátio à sua esquerda.
- Quarto pátio (F) | Chamado de quarto pátio, foi criado para defesa e controle da antiga estrada. As paredes são grossas, as aberturas estreitas e estão presentes elementos da arquitetura defensiva como paliçadas, mata cães e aludes.
- Torre de defesa (Z1) | As três torres semicirculares foram construídas por volta de 1230, sendo elevadas e modificadas para se adaptar à defesa do castelo ao longo dos anos. Esta é a segunda torre de defesa.
- Logia parlamenti (L) | Entre o século XIII e o XV, esse espaço era um grande auditório em forma de camarote, daí o seu nome. Os príncipes de Sabóia e os castelões faziam ali as audiências e exerciam a justiça. A seguir, essa sala serviu de cozinha e depois foi destruída parcialmente e transformada em posto de comando para vigiar o primeiro pátio. Já no final do século XVII, foi instalada ali uma fundição. Finalmente, no século 1836, serviu de abrigo para as caixas de artilharia.
- Torre de defesa (C) | Construída para os soldados da guarnição militar encarregados de vigiar a entrada nos séculos XVI e XVII.
- Edifício da entrada (A) | Construído no século XV, encontra-se em cima da entrada do castelo.
Entre na torre de vigilância.
- Torre de vigilância (B) | Situada perto da entrada, é também chamada torre do relógio. Atualmente, abriga aposentos de serviço.
- Caminho de ronda (N, N1, P, E) | A passagem da ronda oferece, de um lado, magníficas vistas dos pátios interiores do castelo, e do outro, a vista do lago, de Villeneuve e dos pré-alpes. No canto, a estrutura ergue-se como a proa de um navio. Atravessando o edifício que abriga os escritórios administrativos do castelo, chegamos às passagens superiores do primeiro e do segundo pátios, depois à passagem da ronda, datada do período saboiano.
Entre no edifício do tesouro.
- Edifício do tesouro (K) | Datado do final do século XIII, ali eram armazenados os objetos de valor, títulos de propriedade e outros pergaminhos. Foi transformado em vão de escada em 1815.
Siga os números para subir na torre.
- Torre (I/J) | Situada quase no centro do rochedo de Chillon, essa torre data provavelmente do século XI. Símbolo de poder, serviu também como observatório de defesa, residência provisória, entreposto e, mais recentemente, prisão e armazém de pólvora. Por razões de segurança, sua porta se encontrava no alto e só era acessível através de uma escada ou ponte levadiça. Sua estrutura foi aumentada uma vez em data desconhecida e de novo no início do século XIV, quando atingiu a sua altura atual de 25 metros. Antigamente, apenas o primeiro andar era habitável. Durante as restaurações do século XX, foram adicionadas escadas para permitir o acesso ao topo. A coleção de armas, incluindo bestas, espadas e outras, está exposta nas salas 43 e 44.
Embaixo das escadas da torre e do edifício do tesouro, você encontrará a saída, atravessando o segundo e o primeiro pátio.

Falando nisso, eu recomento reservar cerca de duas horas para esse passeio, pois o castelo é bastante extenso, contando com uma parte subterrânea, quatro pátios, diversos cômodos e muita história. Como são muitas escadas, o ideal é caminhar calmamente para não se cansar. Quando chegamos, recebemos um folder que destaca os pontos de interesse numerados, o que facilita a orientar o trajeto da visita e estava todo em português. Apesar de ter degraus íngremes de madeira, não deixe de subir na torre ao final do passeio, pois de lá se tem uma vista em 360° muito bonita do castelo e da região.