Após a quebra da bolsa de 1987, o artista Arturo di Modica idealizou a escultura de um grande touro de bronze como representação da força e do poder do povo americano. Foram gastos $360.000 dólares para produzir e instalar a escultura, colocada embaixo da grande árvore de Natal que é disposta todos os anos em frente à bolsa de valores de Nova York, no sul de Manhattan, em dezembro de 1989. Como não tinha autorização para tal, a escultura foi repreendida pela polícia e levada para um pátio de objetos confiscados. As pessoas ficaram puta revolts e xingaram muito no twitter protestaram bastante e o departamento de parques e recreação da cidade acabou por reinstalar a obra, na semana seguinte, a dois blocos do local.
A escultura pesa 3.200 kg e tem 3,5 metros de altura. A obra simboliza um agressivo e otimista mercado financeiro. O touro se apoia nas patas traseiras e tem a cabeça abaixada, uma posição de ataque. A disposição do corpo e da cauda reforçam a ideia de movimento, dando energia à obra. A cor e a dureza do metal também reforçam a natureza brutal do animal.

Desde sua remoção da frente do New York Stock Exchange, o touro fica no parque Bowling Green, também no distrito financeiro ao sul de Manhattan, no finalzinho da Broadway. É uma atração turística muito procurada, sendo uma das esculturas mais reconhecidas e fotografadas da cidade. Aliás, as pessoas quase saem no tapa disputando um espaço para tirar fotos da/com a obra. E dizem que deve-se passar a mão no seu nariz, chifres e testículos para ter boa sorte e dinheiro. Custa nada.

O espaço onde hoje se encontra o Bowling Green servia, originalmente, como mercado de animais, grãos e outros produtos, quando a cidade ainda se chamava Nova Amsterdã. Em 1733, construiu-se no local o primeiro parque público da cidade. Algumas décadas depois, o governo britânico dispôs ali uma escultura do rei George III em cima de um cavalo. Com o desgaste das relações entre o país colonizador e a população local, o monumento se tornou um centro de protestos. Em 1773, uma lei contra o vandalismo foi criada para evitar depreciações da obra e uma cerca de ferro, que ainda se encontra no local, foi disposta em todo o perímetro do parque. Poucos anos depois, com a proclamação da independência dos Estados Unidos da América, os Sons of Liberty foram até o local e derrubaram a estátua. Da cerca foram cerrados os florões em forma de coroa, deixando marcas ainda visíveis nos dias atuais.

Você pode fazer um Free tour por Nova York em inglês e espanhol com início no distrito financeiro e duração de cerca de duas horas. Você não paga nada pelo passeio, mas é recomendado dar aos guias uma gorjeta que você mesmo estipula o valor. No trajeto, serão explorados locais de visita obrigatória na cidade como a Wall Street, o Museu Nacional dos Índios Americanos, o World Trade Center, a Bolsa de Valores e até mesmo o polêmico Trump Building. O passeio inclui a Broadway, berço dos musicais e espetáculos teatrais, o Battery Park, de onde se pega o barco para a Estátua da Liberdade, e os memoriais em homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro às Torres Gêmeas.