Embora eu tenha ficado hospedado em um povoado próximo, na Pousada Capão da Coruja, o meu objetivo principal nessa viagem foi conhecer os atrativos de Catas Altas. Entre as atividades, resolvi conhecer esse que é um dos destinos gastronômicos mais recomendados da cidade.
Ambiente ★★★★★
Localizado na praça principal, ao lado da imponente Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, o restaurante tem uma fachada simples que esconde um grande casarão na parte interna.

Achei o local bastante agradável, já que possui áreas interna e externa, além de espaço amplo no andar inferior com muitas mesas e palco para música ao vivo. O local certamente fica mais cheio a noite, quando os turistas já fizeram seus passeios e saem para comer e se divertir. Como passei por lá no meio do dia, havia pouca gente e pude passar com calma nos diversos ambientes.

O uso abundante de madeira e a estrutura da construção à mostra são complementado pelo uso de objetos antigos para criar um visual rústico. O destaque maior é dado às cervejas, com muitos marcas e cartazes espalhadas pelas paredes. Mas também aparecem outros elementos, inclusive partes de esqueletos e peças engraçadas que colaboram com o clima descontraído.
Serviço ★★★★☆
Esse estabelecimento conta com uma imensa quantidade de opções de cervejas, com centenas de rótulos expostos e disponíveis. Para ajudar na escolha, o sommelier orienta os clientes nas escolhas e harmonizações, contando curiosidades sobre o universo da bebida. Além disso, a cervejaria conta com chopp da casa, vinhos e produtos típicos da região.

O atendimento dos funcionários também é bom e o ambiente é mantido limpo, mas não posso avaliar o desempenho com a casa cheia. Os dias e horários de funcionamento, bem como a divulgação dos eventos com música ao vivo e outras informações, podem ser conferidos na página oficial.
Preço ★★★☆☆
Eu achei os preços adequados para o serviço prestado e a qualidade dos produtos, além de estar em um local turístico. O valor da comida à quilo, das sobremesas e bebidas é comparável a bons restaurantes, mas sem muito exagero.
Comida ★★★★☆
Como eu fui no horário de almoço, preferi comer o que estava disponível no self-service, com boa variedade e foco na gastronomia mineira.

As comidas incluem itens como costelinha de porco, angu, feijão tropeiro, linguiça artesanal e outros, com destaque para iguarias típicas como ora-pró-nóbis e muita jabuticaba. No cardápio, é possível escolher pratos e porções tradicionais e criações próprias.

Como não podia deixar de ser, encerrei a refeição com sobremesas divididas com os companheiros de viagem. Escolhemos o doce de leite da região do Caraça com queijo da Serra do Salitre, que achei bem servidos e saborosos. Eles eram acompanhados de duas casquinhas de canudinho, mas não estavam muito crocantes.

O clássico petit gateau com duas bolas de sorvete de creme ganhou novo sabor com a calda de jabuticaba artesanal em vez do tradicional chocolate ou algo do tipo. Não é uma coisa de outro mundo, mas estava bem feito.
Resumo ★★★★☆
Embora eu não tenha ido ao Laviolla no seu horário de maior procura, para curtir uma música ao vivo e beber cervejas diferentes, deu para perceber que é um local diferenciado e que serve boa comida. Pretendo voltar lá para experimentar itens do cardápio à la carte e curtir a música.