Em todas as minhas viagens para o exterior, tenho usado planos de celular com acesso à internet, seja porque preciso manter contato com meus companheiros de viagem (a gente acaba indo para lados diferentes eventualmente, ainda mais se houverem compras a serem feitas, assim ninguém perde tempo), seja para usar aplicativos de transporte, consultar mapas, comprar ingressos, buscar informações ou, não vou negar, atualizar as redes sociais durante os passeios.
Uma parte considerável das minhas experiências foram com chips comprados depois da minha chegada no país, em companhias locais. Nas últimas viagens, entretanto, eu resolvi já sair do Brasil com um plano contratado da empresa O Meu Chip. Existem opções específicas para países da América do Norte, cobertura em toda a Europa ou até mesmo Global, que inclui mais de 140 destinos ao redor do mundo. Alguns são voltados apenas para uso de dados, sempre com cobertura 4G, enquanto outros incluem ligações de voz locais e/ou internacionais.
Ao fazer a compra, você deve informar por quantos dias usará o serviço e pagará exatamente por eles, sendo importante especificar a data de início do uso. Quando deixamos para comprar um chip no destino, nem sempre temos essa flexibilidade – você precisa pagar por semana ou até mesmo um mês inteiro, mesmo que vá ficar somente alguns dias. Em outras ocasiões, você acaba ficando um tempo sem cobertura no final da viagem, pois não vale a pena renovar por mais um ciclo completo. No caso do O Meu Chip, você define a contratação de 5 dias a 45 dias, além de poder comprar por dois, três ou quatro meses corridos.
Como você recebe o cartão em casa, dá para colocar no celular já quando estiver dentro do avião. Quando você desembarca e liga o aparelho, você já tem acesso imediato à internet ilimitada. Também pode fazer ligações, caso tenha optado por esse plano, inclusive para o Brasil. Como dá para conversar por texto e áudio e até mesmo fazer ligações por aplicativos no celular, nem sempre faço questão de pagar mais pelo plano de voz. Se deixar para comprar um chip no país de destino, nem sempre eles estão disponíveis no aeroporto e você vai ter que se virar nas primeiras horas ou dias sem celular.
Esse acesso assim que chega é ótimo – desde que você não faça ligações e não tire fotos nas salas da imigração, pois é proibido. Para começo de conversa, dá para avisar a família que chegou bem e até resolver mais facilmente possíveis problemas, como perder uma conexão. Eu costumo pegar um Uber ou outro tipo de transporte para a minha hospedagem. Por incrível que pareça, nem todos os aeroportos oferecem internet gratuita de qualidade. Além disso, você precisa sair do prédio principal para esperar seu motorista ou pegar um ônibus/metrô e é bom ter acesso à rede durante o trajeto, conferindo se está indo para o local correto.
Outra vantagem é que você não precisa perder tempo pesquisando quais são os planos vendidos pelas muitas empresas de telefonia do país e tampouco indo até uma loja para fazer a compra, instalar no celular, esperar que seja ativado, etc. Pode até ser que você dê sorte de ficar hospedado muito próximo de uma sede oficial ou revendedora, além de encontrar ela aberta no dia e no horário desejado, mas isso nem sempre acontece. Então, chegar com tudo preparado é uma boa economia de tempo.
Outra dificuldade que muitas pessoas encontram é com o idioma. Ainda que você fale inglês, uma língua consideravelmente comum por ser tão difundida, não são todos que a dominam a ponto de se virar bem durante uma viagem, quem dirá explicar para os atendentes de uma loja que pretende comprar um plano com essa ou aquela característica. Fora quando acontece algum problema e é necessário ligar para a assistência – a gente acha isso péssimo e muitas vezes complicado no Brasil, quem dirá em outro país. Na O Meu Chip, o cilente tem suporte 24 horas, em português, durante toda a viagem. Também uso o acesso à internet para traduzir rapidamente informações em placas, cardápios de restaurante e outros, inclusive utilizando a câmera do celular.
Eu confesso que não gosto de ficar controlado o limite de dados do celular. Quando estou passeando, estou sempre andando para cima e para baixo e acabo usando muito a internet. É verdade que é possível achar conexão disponível em vários lugares, como museus ou cafés, mas é muito diferente de ter o serviço disponível o tempo todo e sem ter que fazer cadastros. Fora que, dependendo da viagem, acabo fazendo muitos deslocamentos de uma cidade para outra. Se tiver limite de gigas, não funciona para mim – a gente sabe que eles vão embora rapidinho.
Eu sempre recomendo pesquisar bem e decidir qual é a melhor solução para o seu caso específico, prestando atenção aos custos e comparando com as opções locais. Para as minhas viagens, eu achei que valeu muito a pena usar esse serviço pela praticidade, pelo funcionamento perfeito das conexões por todas as cidades onde passei e pelas vantagens de receber o chip em casa, tendo acesso imediato assim que chega no país, não precisar perder tempo indo em uma loja e ter internet ilimitada. Com certeza continuarei experimentando o serviço em outros países, mas já posso dizer que recomendo a O Meu Chip.
Viajento 