Pesquise passes

Analisando os passes de atrações

É comum ver ofertas de passes que reúnem os principais passeios de uma cidade, geralmente com promessas de vantagens imperdíveis como a grande quantidade de atrativos, uma considerável economia de dinheiro, possibilidade de cortar fila e outros. Mas será que vale realmente à pena? A resposta é simples: tudo depende. Aqui vão algumas dicas do que observar para não acabar trocando seis por meia dúzia ou, o que seria ainda pior, sair na desvantagem.

Faça bastante pesquisa
Verifique quais são as opções

Para princípio de conversa, é preciso saber que cidades grandes e de alto potencial turístico possuem vários passes. O ideal é descobrir a particularidade de cada um deles, ver qual desperta mais seu interesse e parece se adequar às suas necessidades. Eu costumo dar uma conferida na página do civitatis, onde é possível fazer uma pesquisa geral e adquirir os produtos com preço final em reais, impostos incluídos, cancelamento grátis e pagamento parcelado. A minha preferência é pelos bilhetes eletrônicos, que podem ser usados apenas mostrando um QR Code ou outro recurso no celular.

Pesquise bem os passeios
Pesquise bem os passeios

Mas não faça nenhuma compra antes de analisar bem todos os aspectos possíveis. O primeiro, obviamente, é saber o que está incluso. Enquanto alguns reúnem apenas os atrativos mais famosos e caros, outros garantem a entrada para dezenas de lugares. Isso não é, necessariamente, uma vantagem. Pode até ser interessante para conhecer algo que você nem iria considerar, mas no geral poucos turistas têm tempo ou interesse de fazer esses programas mais alternativos. Ou seja, são números que chamam a atenção e, na prática, não representam nada. Também há aqueles em que você precisa optar entre esse ou aquele lugar – escolha usar o passe no que mais te agrada ou, pensando nos custos, no mais caro.

Proximidade do transporte público
Uso do transporte público

É possível encontrar passes que vêm com acesso ao transporte, seja para uso daqueles ônibus ou barcos turísticos que costumam dividir pessoas que amam ou odeiam, seja para o deslocamento urbano comum. Também há aqueles que incluem cupons de desconto para compras em determinadas lojas, o que pode ser interessante ou acabar fazendo com que você gaste mais ainda. Se vai ser uma vantagem ou desperdício, depende de cada um.

Flexibilidade na duração do serviço
Validade e duração do serviço

Também é importante levar em conta a validade e duração. Geralmente você compra o passe e ele fica disponível por um longo período, alguns meses ou um ano, por exemplo. A partir do primeiro uso efetivo, começam a contar os dias em que você pode fazer os passeios. Alguns já vem com períodos pré-determinados, enquanto outros permitem escolher entre opções diversas, como um, três, cinco, dez ou sei lá quantos dias, que podem ser corridos ou não. Leia com atenção essas regras e pense na sua disponibilidade.

Mapa com destino
Dê uma olhada nos mapas

No fim das contas, o que faz um passe ser mais ou menos lucrativo é o uso que você faz dele. O ideal é reunir o máximo possível de passeios em um só dia. Para isso, você deverá saber se os atrativos estão fisicamente próximos uns aos outros, quanto tempo em média se leva para visitá-los e que meios de transporte serão necessários. Alguns deles têm aplicativos ou materiais impressos com mapas, o que ajuda a separar os passeios por regiões, evitando grandes deslocamentos. E se programe para começar o dia bem cedo.

Filas de bilheteria e entrada
Filas de bilheteria e entrada

Falando em tempo, uma das grandes vantagens dessas compras conjuntas é evitar filas de compras, já que você já chega com o tíquete em mãos e alguns lugares possuem entradas expressas. Eu já vi pessoas gastando horas apenas para entrar nos locais mais procurados, então pular a espera na bilheteria e agilizar o acesso é bastante significativo. Uma dica: você também pode fazer a compra online antecipada de cada atrativo individualmente se chegar à conclusão de que o passe não é vantajoso no seu caso.

Atenção ao aviso
Atenção ao aviso

Agora vamos falar um pouco das pegadinhas. Alguns dos passeios que eles incluem nesses passes podem, na verdade, ser feitos gratuitamente ou com um desconto considerável. É comum, por exemplo, que museus, zoológicos e outros tenham algum dia ou horário de acesso livre. Em outros, na verdade, você pode pagar o quanto quiser. Para ter acesso a essas informações, dá um pouco de trabalho. Geralmente eu escolho o que quero fazer na cidade e entro na página oficial de cada local, buscando por informações e preenchendo os dados em uma tabela.

Corte de preço
Corte de preço

Essa é a pesquisa mais importante. Por mais chatinho que isso seja, você vai precisar verificar um a um o preço avulso dos atrativos que te interessa conhecer, no tempo que você tem disponível, e somar tudo. Como é algo que pode variar muito de uma pessoa para a outra, não adianta tentar buscar respostas fáceis. Com essa informação, você compara com o valor do passe e vai saber a real economia. Ou a inexistência dela, caso você prefira pagar mais caro simplesmente pela praticidade de comprar tudo junto, cortar as filas e não ter que fazer um planejamento mais elaborado. Nas minhas andanças, alguns passes foram muito proveitosos, enquanto outros eu desisti de adquirir porque não eram para mim. Como eu disse no começo: tudo depende.

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