O Guggenheim é um museu barra galeria de arte ótimo para ser visitado porque tem obras bem interessantes; arquitetura que chama a atenção e enriquece o passeio; e é bem pequeno, então não é um passeio cansativo e não compromete o dia inteiro, mesmo que você leia todas as informações e pare para apreciar as obras que mais te chamarem a atenção. Além disso, fica em um ponto de muito fácil acesso, principalmente se você já está fazendo um passeio pelo Central Park. Mas, como nada é perfeito, a entrada é bem cara – no momento, 25 dólares, o que fica perto de 100 reais na cotação atual. A não ser que você pegue essa dica lindona!
Diferentemente do American Museum of Natural History, o Guggenheim cobra o valor integral para visitação todos os dias – independente de você comprar antecipadamente pela internet ou pessoalmente. O único dia em que se pode pagar o quanto quiser é no sábado, para visitação entre 17:45 a 19:45. Parece ser pouco tempo, mas, como eu disse, lá bem pequeno e duas horas são o suficiente para fazer uma visita tranquila. Por ser limitado a um dia e horário específicos, ainda mais sendo final de semana, geralmente se forma uma fila para entrada, então é recomendado chegar meia hora antes. Eles colocam uma plaquinha na porta onde deve ser formada a fila, do lado de fora – faça sol, chuva ou neve. E o pagamento deve ser feito em dinheiro e diretamente na bilheteria – eu geralmente pago cinco dólares, mas você pode dar menos ou mais, pay what you wish. Então, já sabe: se você for passar um sábado em Nova York, se planeja para, nesse dia, ir visitar o Guggenheim. Em qualquer outro dia ou horário você terá que pagar o valor integral da entrada.
O Solomon R. Guggenheim Museum foi inaugurado, em 1939, como Museum of Non-Objective Painting. À época, já eram expostas obras de Mondrian, Chagall, Léger, Modigliani, Kandinsky e entre outros. O museu adotou o nome atual após a morte de seu fundador, Solomon R. Guggenheim. Em 1959, mudou-se para a sede atual, próximo ao Central Park, em Nova York. O local ao lado do parque foi escolhido por dar um alívio ao barulho da cidade, além de ligar a estrutura mais orgânica das formas do prédio com a natureza. A construção, projetada por Frank Lloyd Wright especialmente para o museu, apresenta uma forma cilíndrica mais larga no topo do que na base e foi idealizada como um “templo do espírito”.
Além de possuir uma crescente coleção de arte impressionista, moderna e contemporânea, o Guggenheim também realiza exposições especiais. As obras são expostas na rampa circular e algumas salas. A ideia do arquiteto Frank Lloyd Wright é que os visitantes subissem de elevador e fizessem uma caminhada leve, descendo até o térreo e passando por diversas obras, sem precisar se emaranhar por várias salas conectadas que caracterizam outros museus. Eu devo dizer que isso funciona muito bem, pois foi exatamente o que eu fiz. O bom é que você não fica “perdido” como na maioria dos museus que tem várias salas e, consequentemente, não necessita recorrer a mapas para se orientar. A estrutura permite, ainda, que os vários níveis sejam vistos pela grande abertura centra – além de incentivar a interação com pessoas dos andares inferiores e superiores.
Por ser menor e com uma coleção “pequena”, você não fica cansado, não tem pressa de passar pelas salas e pode apreciar com mais atenção as diversas obras expostas no local. Mesmo indo no fim da tarde sábado – quando os visitantes podem pagar o quanto quiser pelo ingresso – e em pleno verão americano, não achei que o local estava cheio. Muito pelo contrário, estava super tranquilo e foi possível passar por todos os espaços sem problemas. Eu gosto bastante e recomendo a visita ao Guggenheim.
Viajento 