Obra de Andy Warhol

Nova York – The Metropolitan Museum of Art

The Metropolitan Museum of Art, chamado coloquialmente de The Met, é o maior museu dos Estados Unidos e um dos mais visitados do mundo. Inaugurado em 1872, possui coleção permanente com mais de dois milhões de trabalhos, divididos em dezessete áreas: antigo oriente; armas e armaduras; artes da África, Oceania e Américas; arte asiática; vestuários; desenhos; arte egípcia; pinturas européias, com obras de quase todos os mestres europeus; esculturas e decorações européias; americanos; arte romana e grega; arte islâmica; coleção Robert Lehman; arte medieval e jardins; arte moderna e contemporânea; instrumentos musicais; e fotografias.

Com tanta coisa, como que visita um lugar assim? Bom, passar por todas as salas do museu já é bem cansativo, quem dirá se informar sobre tudo o que está exposto e parar para apreciar cada uma das obras. Não dá, nem com vários dias de visitação. O que eu recomendo, portanto, é que você baixe o aplicativo do museu e o utilize como guia. No app é possível ver o mapa do local (um verdadeiro labirinto) e marcar os locais que quer visitar, receber recomendações do que ver, acessar a lista completa de exibições, eventos e agenda, etc. É só uma sugestão para otimizar o tempo e focar no que realmente te interessa, mas também dá para pegar um mapa impresso no hall de entrada e seguir um trajeto que te pareça mais lógico – já fiz assim também, rodei aquele lugar inteiro, acho digno.

The Metropolitan Museum of Art
The Metropolitan Museum of Art

O Met fica dentro do terreno do Central Park, com a fachada principal do prédio voltada para a 5ª Avenida. Faz sentido emendar um passeio no outro, mas é importante levar em conta que ambos são bem cansativos pelo tanto que você tem que andar. Além disso, é preciso considerar que pode ter fila na bilheteria do museu. Para economizar um pouco de tempo, você pode comprar o ingresso antecipadamente. Tem alguns passes que incluem a visita como o New York Pass e New York City Explorer Pass. Se vale a pena comprar esses pacotes ou não depende do que cada pessoa quer visitar. Outra opção é fazer a compra dos ingressos através de uma página totalmente em português, o que facilita o processo. A entrada pode ser utilizada apenas uma vez e é válida pelo período de um ano da data da compra, então não é necessário definir o dia de visita.

Página de compra de ingressos para o Metropolitan
Página de compra de ingressos para o Metropolitan

Ao concordar em comprar entradas adiantadas online, você concorda em pagar o valor total recomendado de 25 dólares para adultos, 17 dólares para idosos (65 anos ou mais) e 12 dólares para estudantes. Se desejar pagar menos que o valor recomendado, dirija-se diretamente ao The Metropolitan Museum of Art e pague o quanto quiser. Reservas antecipadas são necessárias para todos os grupos de adultos e estudantes, com 10 pessoas ou mais, e para todos os passeios guiados por terceiros, qualquer seja a quantidade de pessoas.

Eu não recomendo fazer essa compra antecipada porque, comprando presencialmente na bilheteria, você pode pagar o quanto quiser – como destacado na informação acima, retirada da página do museu. Não é que pense que o museu não mereça os $25 dólares, mas vamos ser sinceros: não é pouco dinheiro para quem está passeando pela cidade e tem vários outros lugares para visitar. Independente de ter sido comprado antecipadamente pela internet com o valor integral ou presencialmente com o valor definido pelo visitante (eu geralmente pago $5 dólares), o ticket dá acesso a toda coleção permanente e qualquer exibição especial presente no local. Atualmente, essa opção está disponível apenas para moradores do estado de Nova York. Confira as informações atualizadas na página oficial.

Esculturas expostas no Met
Esculturas expostas no Met

Um dos maiores departamentos do Metropolitan Museum of Art é o de esculturas e artes decorativas européias, que conta com mais de 50 mil itens, dos séculos XV ao XX. Apesar de ser voltado principalmente para a escultura renascentista, a coleção contém também móveis, jóias, peças de vidro e cerâmica, tapeçaria, tecidos e instrumentos matemáticos. Entre os destaques estão obras de Bernini Bacchanal, esculturas Rodin, desenhos de Giambattista Pittoni e várias peças únicas de Houdon, incluindo o busto de Voltaire e o retrato de sua filha, Sabine. Essa parte de esculturas é particularmente interessante porque os espaços são mais amplos, tem menos tumulto de pessoas e você pode ver tudo mais detalhadamente.

Templo de Dendur
Templo de Dendur

Dentre a extensa coleção de itens egípcios presentes no Metropolitan Museum of Art, a mais famosa certamente é o Templo de Dendur. A relíquia foi dada como presente do governo do Egito aos Estados Unidos em 1965, sendo exposta pela primeira vez no Met em 1978. O templo está situado em uma grande sala, parcialmente cercado por um espelho d’água e iluminado por uma grande parede de vidro com vista para o Central Park.É possível entrar naquela estrutura de pedra ao fundo, que é parte do templo em si. É interessante porque você vê várias inscrições nas paredes. Mas também tem várias interferências modernas, como pessoas que escreveram seus nomes ou destruíram parte desse patrimônio histórico. Uma tristeza como tem gente sem noção nesse mundo. Os itens egípcios mais antigos do museu são um conjunto de pedras do período paleolítico inferior, que datam de 300.000 – 75.000 anos a.C.

Mapa de um dos andares do Metropolitan
Mapa de um dos andares do Metropolitan

Obviamente, também estão expostas várias pinturas e outros objetos. Se você tem algum artista ou estilo específico que gosta, eu, novamente, recomendo que dê uma pesquisada na página do museu ou no aplicativo para definir o que você faz questão de ver. O prédio é muito grande, com mais de um andar e centenas de salas de diferentes formatos e dimensões, interligadas de um modo confuso – quem já visitou um museu desse porte sabe do que eu estou falando. Você sobe, desce, entra numa sala, passa pra outra, faz uns trajetos em ziguezague, passa pelo mesmo local várias vezes se perguntando se já não viu aquilo, enfim… Não há um caminho específico a ser percorrido, que garanta que você vai passar por tudo. Então, mesmo seguindo um mapa, com as salas separadas por cores e devidamente numeradas, é fácil passar batido por vários espaços que podem ser o local de exposição justamente daquilo que você mais queria ver. Ou de obras que você nem sabia que estavam expostas no museu e passaram despercebidos. Enfim, se você gosta de museu de arte, esse é um passeio obrigatório e, melhor ainda, barato.

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