Em 1686, quando a área ainda não era ocupada pelos homens, o governador colonial de Nova York, Thomas Dongan, designou a área hoje conhecida como Bryant Park para uso público. As tropas de George Washington passaram por ali quando recuaram da batalha de Long Island, em 1776. Entre 1823 e 1840, o espaço foi usado como um cemitério para pessoas pobres. Depois dos corpos terem sido removidos para Wards Island, funcionou pela primeira fez como o parque Reservoir Square, em 1847. Anos mais tarde, foi palco do Exhibition of the Industry of All Nations junto ao New York Crystal Palace. Já em 1853, foi usado pelos militares durante a Guerra Civil Americana e, dez anos mais tarde, manifestações ocuparam a praça depois do incêndio que acabou com o Colored Orphan Asylum. Somente em 1884 o Reservoir Square foi renomeado Bryant Park, em homenagem ao editor do New York Evening Post e abolicionista William Cullen Bryant. Em 1899, o reservatório ao lado do parque foi removido para dar lugar à New York Public Library. Jardins, quiosques e instalações públicas foram adicionadas ao parque.

Assim como tudo em Nova York, o Bryant Park passou por um período de trevas. Literalmente. A construção de uma linha férrea elevada, em 1878, deixou o espaço nas sombras. Nas décadas seguintes, o local foi negligenciado e ganhou uma má reputação. O jogo virou depois da reforma feita na década de 1930, com a adição de um grande gramado e uma cerca de ferro que isolava o acesso e a construção do metrô da 6th Avenue. Mas lá pela década de 1970, o parque estava novamente decadente devido à presença de muitos traficantes, prostitutas e moradores de rua. Entre 1979 e 1983, um programa para a recuperação do espaço trouxe feiras de livros e flores, cafés, atividades de entretenimento, melhoras no paisagismo e outras iniciativas para o Bryant Park.

No final da década de 1980, uma restauração financiada pela iniciativa privada e organizada pelo Bryant Park Restoration Corporation se iniciou com o objetivo de reabrir o parque para as ruas e encorajar seu uso pela sociedade. Uma das ideias foi dispor cadeiras móveis ao longo do parque, permitindo que as pessoas se sentassem onde e em que orientação desejassem. Outra decisão importante foi baixar o parque para o nível da rua e retirar os arbustos que tampavam a visão e permitiam que atividades ilegais acontecessem em seu interior.
Atualmente, o parque tem um baixo índice de criminalidade e é frequentado diariamente por trabalhadores, visitantes e turistas. Seu gramado é utilizado em eventos como o Bryant Park Summer Film Festival e concertos musicais, no verão, e dá lugar a uma pista de patinação, no inverno.

Outros eventos incluem a biblioteca a céu aberto, quando os visitantes podem pegar livros, jornais e revistas gratuitamente para ler no parque – somente na área reservada para essa atividade. Em respeito aos demais frequentadores do Reading Room, atualmente patrocinado pelo HSBC, pede-se que se faça silêncio nesse espaço.

Também de graça ficam alguns jogos, que podem ser utilizados nas mesas com as tendas identificadas de Games. Legal que quando eu fui só tinha adultos jogando. Talvez não sejam jogos que interessam muito às crianças, bem mais tecnológicas nos dias de hoje. Vai saber?

Mas tinham algumas crianças – mais novas – se divertindo no Carrossel. Ao contrário das outras atividades de entretenimento disponíveis no Bryant Park, o Carrossel é pago.

Tem ainda essas mesas de ping-pong, que eu não cheguei a prestar atenção se eles fornecem as raquetes e bolinhas gratuitamente ou se tem de alugar. Tem também um espaço reservado para os jogadores de xadrez. Há também outras atividades, como aulas de yoga, tai chi e outros eventos. Para informações, acesse a página oficial – algumas dessas atividades só acontecem na primavera/verão.