O American Museum of Natural History, localizado no Central Park, em Nova York, foi oficialmente criado em 1869, tendo sua construção iniciada anos depois. O prédio original, em estilo gótico vitoriano, foi inaugurado em 1877, mas hoje está escondido pelos demais prédios do complexo. Trata-se de um dos maiores museus do mundo, com 27 prédios interligados, 45 salas de exibição permanente, além do planetário, livraria, lojinhas e cafés. A entrada principal do museu data de 1936 e apresenta um estilo neoclássico.

No Hall principal, onde está localizada a bilheteria, estão expostos os fósseis de dinossauros que já valem a visita se você não estiver com tempo para passear pelo museu. Mas só se não tiver tempo mesmo porque dinheiro não é desculpa, já que você pode pagar o quanto quiser na entrada.

Como pode ser observado nesse display, a entrada para o American Museum of Natural History de Nova York é suggested. Na prática, isso quer dizer que você pode pagar um, dois, cinco, dez, vinte dólares… enfim, paga o quanto quiser. Mas isso só vale para a coleção permanente. Caso queira visitar uma exibição especial (general admission + one special exibition) ou todas as exibições especiais (supersaver admission), é preciso pagar o preço total. Mas acredite, a coleção permanente por si só já é imensa e vale cada centavo que você decidir pagar – chega a ser cansativo passear por todos os corredores.
Eu paguei cinco dólares, que eu acho que é um valor razoável para nós, meros mortais brasileiros. Seja como for, independente do tanto que você decidir pagar, não vão te olhar com cara feia ou te julgar. Vai com fé que não tem problema nenhum. Agora, se você não quer pegar fila na entrada do museu e na bilheteria, tem a opção de comprar o ingresso antecipadamente pela página do museu na internet. Mas, também nesse caso, é preciso pagar o valor inteiro.

A coleção do museu contém mais de 32 milhões de espécies de plantas, animais, fósseis, minerais, rochas, meteoritos e artefatos criados pelos homens, dos quais apenas uma pequena parcela é exibida – obviamente, senão iríamos ficar a vida inteira para ver tudo. A maior parte das salas é ocupada por animais empalhados, dispostos em cenários que reproduzem seus habitats naturais. Essas exibições são separadas por temas, como mamíferos africanos, mamíferos asiáticos, pássaros, répteis e anfíbios, florestas norte-americanas, oceano, etc.

Outro ponto alto da visita ao American Museum of Natural History são os diversos fósseis de dinossauros, mamíferos e outros animais – a maior coleção do mundo. Mas o que se pode ver já impressiona bastante. Entre os principais estão a ossada quase completa de um tiranossauro rex, montado em pose de perseguição; um mammuthus, parente maior do mamute que viveu há 11 mil anos; um apatosaurus ou brontosaurus, descoberto no final do século XIX; um brontops, mamífero extinto distantemente relacionado a cavalos e rinocerontes que viveu há 35 milhões de anos; dois esqueletos de um grande dinossauro herbívoro; entre outros.

No museu também está o maior meteorito do mundo exposto em um museu, com 34 toneladas, e nanodiamantes de mais de 5 bilhões de anos. Além, é claro, de diversos outros exemplos de minerais e pedras preciosas raros. Também há exposições da origem dos seres humanos e de diversas culturas espalhadas pelo mundo, como a asiática, a africana, a americana e a indígena.

Depois que você enjoar de rodar o museu, você pode ir até a praça de alimentação e comer desde um sanduíche até uma refeição completa. Obviamente que as opções não são as melhores da cidade (mas não é ruim) e os preços não são tão acessíveis quanto um Mc Donalds (mas não são absurdos). Mas é bom para dar uma pausa, descansar as pernas e forrar o estômago antes de continuar o passeio.
Para informações sobre horários de visitação, exposições especiais e outros eventos, acesse o site do museu.