O negócio do streaming realmente mudou a minha relação com séries. Geralmente eu não gosto de assistir mais de uma ao mesmo tempo porque acho que toma muito tempo e é preciso se organizar para acompanhar. Mas, como agora muitas temporadas já estão ali completas e dá para “maratonar” em um fim de semana, minha lista de fim de ano tem aumentado cada vez mais. Dou destaque maior para as que gostei mais, mas cito todas no fim da postagem.

White Lotus tinha passado batido por mim porque eu ainda não assinava HBO Max no ano passado. Depois da insistência de alguns amigos, vi logo tudo de uma vez e me apaixonei. A primeira temporada foi gravada nas restrições da pandemia e se passa em um hotel no Havaí, tratando das relações de poder estabelecidas pelo dinheiro. Na segunda temporada, além da hospedagem, são exploradas locações abertas da Sicília, na Itália, e o tema principal é sexo. Em ambos os casos, a história se desenrola por uma semana e inclui personagens interessantes, muitos conflitos e um crime.

Ruptura foi, sem dúvida, a série que mais me prendeu esse ano. Achei a premissa inovadora. Imagine que você seja capaz de dividir sua mente em duas partes: uma para a vida particular e outra para o trabalho. Basicamente, você vai para casa e não lembra de nada do stress do dia. Vai para a empresa e não leva seus problemas pessoais. A ideia parece ótima, mas a história nos apresenta várias questões éticas e problemas relativos ao procedimento. Também destaco a parte visual, que é bastante intrigante.

Stranger Things já está na quarta temporada e corria o risco de ficar chata, alongada demais, como acontece com muitas séries que fazem sucesso e querem manter o público. Felizmente, não senti isso, mesmo os episódios sendo bem longos. Pelo contrário, achei que os episódios foram bem dinâmicos e passaram rápido. A parte da Rússia também é bem lenta e eu acho a personagem principal um tanto aborrecida, mas os outros são tão cheios de charme que eu relevo minha implicância com ela.

The Boys foi outra série que estava passando batida por mim e, quando comecei, vi todas as temporadas já disponíveis de uma vez. Embora sejam muito admirados pela sociedade, os super-heróis desse universo tem personalidades questionáveis e usam seus poderes também para fazer o mal. Eu gostei mais da primeira temporada, que me pareceu ser a mais crítica delas, principalmente da cultura dos Estados Unidos. Mas vale a pena ver tudo.
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