Independente de você querer ou não subir na Torre Eiffel, um rolezinho na região é obrigatório para quem visita Paris. Na postagem sobre o metrô e a ponte de Bir-Hakeim eu contei sobre uma boa opção de chegar na região. Mas, além disso, tem algumas dicas que vale a pena levar em consideração.
Uma coisa importante a se considerar são as fotos – sim, praticamente todo turista gosta de registrar seus passeios e ostentar nas redes sociais. Se você chega pelo metrô de Bir-Hakeim ou Trocadéro, é bom já começar a disparar os flashes. Quando você chega perto, por causa da altura do monumento, fica difícil enquadrar a torre toda em uma foto, principalmente se você quiser sair junto. Você acaba tirando uma foto de baixo para cima e sai com a papada enorme, aquelas narinas abertas que, se bobear, estão recheadas de meleca e pelos que você nem você nem sabia que existiam. É o erro, você se transforma imediatamente em uma gárgula da Catedral de Notre-Dame. Sério, tem que ser muito fotogênico para sobreviver a isso!
Falando em estar perto da Torre Eiffel, tem banheiro público pertinho dela. Como a gente geralmente fica muitas horas passeando (não viajo para ficar em hotel) e o ideal é beber bastante líquido (afinal de contas, é muita caminhada), eventualmente dá aquela vontade de ir no banheiro e é um saco ter que procurar um café ou restaurante ou o que quer que seja que te permita aliviar a bexiga ou, em casos mais extremos… enfim. Tem banheiro lá de graça, de boa, elegante.
Outra coisa que tem perto da Torre Eiffel são umas pessoas andando com uma prancheta e pedindo dinheiro de doação para não sei o quê, eles nem explicam direito. Chegam pedindo para você assinar o papel e depois pedem uma doação de maneira insistente. São vários espalhados pela região, como essa princesinha na direita da foto, e me abordaram mais de uma vez. Eles brotam da terra igual duende e depois somem, principalmente se você quiser tirar uma foto – bem suspeito. Isso me cheira muito a golpe, pois nem uniformizados eles ficam. Já ouvi relatos de outras pessoas que encontraram esse pessoal com prancheta se fazendo de surdo-mudo. Enfim, se você quiser fazer doação (o dinheiro é seu), se informe bem sobre o que é e veja se tem alguma página na internet que você pode acessar, só para confirmar se você não jogou sua grana no lixo. Outro lugar comum de golpes na cidade, esse com pessoas “vendendo” uns produtos e extorquindo dinheiro dos turistas de forma bem agressiva, é na Basílica de Sacre-Couer. Deve ter outros, mas esses foram o que eu presenciei. Fique de olho!
Mas não vamos deixar de fazer nosso passeio por causa desses inconvenientes. Mesmo porque, só cai nesses golpes quem vai com certa inocência e agora vocês já estão informados. Uma coisa boa de fazer para evitar essas surpresas desagradáveis é fazer um tour guiado pela cidade. Além de andar com um grupo e ter informações interessantes sobre todos os pontos visitados, você dá de gorjeta ao guia o quanto quiser no final do passeio.
Em frente à torre Eiffel tem um longo parque chamado Champs de Mars que, por ser bem extenso, permite uma ótima visão da torre e um gramado onde as pessoas costumam se sentar para descansar ou fazer uma parada para lanche.
Originalmente, o espaço era chamado Grenelle e reservado para a plantação e comercialização de frutas, vegetais e flores. Depois, com a construção da École Militaire, em 1765, o campo passou a ser usado para exercícios e marchas dos militares franceses. Tem uma estação de metrô logo ao lado da escola, então o seu rolezinho pode também começar por ali!
Viajento 