Esse foi um ano de pouquíssimos livros. Eu já até desisti de fazer planos para ler mais, abandonei as resoluções de ano novo e promessas que sei que não serão cumpridas. Por isso, vamos direto aos comentários sobre os 4 livros que passaram pelas minhas mãos em 2024.
Esse aqui se destacou por criar uma certa polêmica entre os meus amigos, principalmente devido a um final um tanto controverso. Tudo é rio, de Carla Madeira, conta a história de um casal marcado por uma tragédia. Formando um triângulo amoroso, temos a depravada e cobiçada prostituta de uma pequena cidade. Eu achei interessante e a leitura correu com bom ritmo, mas não fiquei tão apaixonado pela escrita como algumas pessoas.
O assassinato de Roger Ackroyd – Agatha Christie
Eu adoro livros de suspense policial e nunca tinha ouvido falar de O assassinato de Roger Ackroyd, escrito por Agatha Christie, até ouvir o título ser citado em um filme como uma das mais intrigantes obras da rainha do crime. Trata-se da história de um milionário que é assassinado no quarto de sua mansão e a possível ligação do crime com outras duas mortes ocorridas na pacata vila. A investigação fica por conta de Hercule Poirot, já aposentado e passando férias no local.
Fogo & Sangue – George R. R. Martin
Depois de assistir à primeira temporada de A casa do dragão, eu não poderia esperar dois anos para saber como seguiria a história da disputa pelo trono, com a promessa de batalhas que incluiriam diversos dragões de cada lado. Logo me apressei a ler Fogo & Sangue, livro do George R. R. Martin que conta um longo período da história da família Targaryen. A obra é até mais abrangente que a série, sendo indispensável para os fãs desse universo. Enquanto isso, a obra televisiva se aprofunda nos anos da dança dos dragões.
Ainda estou aqui – Marcelo Rubens Paiva
Esse livro eu li em antecipação ao filme de mesmo nome, que já se destacava com a boa recepção de público e crítica nos festivais de cinema. Ainda estou aqui, escrito por Marcelo Rubens Paiva, traz reflexões sobre o tempo, a memória, a ditadura militar e, principalmente, o papel de sua mãe Eunice Paiva na luta a favor da democracia e dos direitos indígenas. O ponto de partida é o desaparecimento de Rubens Paiva. O pai da família foi ex-deputado perseguido pelo regime ditatorial na década de 1970 e cuja morte, até hoje, não foi totalmente esclarecida.



