Caverna do Maroaga e Gruta da Judeia

Presidente Figueiredo – Caverna do Maroaga e Gruta da Judeia

Esse passeio inclui trilha pela mata, visita à Caverna do Maroaga e à Gruta da Judeia. Como é uma das atividades mais procuradas da cidade, é recomendado fazer a reserva antecipada online com tudo incluso: transporte a partir da hospedagem em Manaus, acompanhamento de guia (obrigatório durante o passeio) e retorno no mesmo dia.

Reserva de passeio ou atração

Outra opção é alugar um carro e ir até lá por conta própria. Nesse caso, chegando ao local, é possível contratar os serviços de um dos guias que ficam ali na recepção. A viagem entre a capital e Presidente Figueiredo leva quase duas horas. Como a região conta com outros atrativos, com destaque para as diversas cachoeiras, o ideal é se programar para passar algumas noites por lá. Com um veículo próprio, você pode passar mais tempo em cada um dos pontos turísticos e evitar a aglomeração dos grupos. Eu fiquei três dias na cidade e achei que valeu muito à pena.

O mapa interativo acima mostra os pontos que visitei durante a minha estadia.  Embora o turismo por lá ainda esteja em desenvolvimento, já é possível encontrar uma boa quantidade de opções de hospedagem entre apartamentos, casas de temporada, albergues e outros. A maioria se encontram na parte central da cidade, mas há também alguns espalhados pelas estradas que dão acesso às trilhas. A entrada desses atrativos fica a 6,5 km pela estrada AM-240, que liga Presidente Figueiredo e Balbina.

Botas para aluguel
Botas para aluguel

Seja com uma agência ou por conta própria, a visita na caverna e na gruta é feita, obrigatoriamente, com um passeio guiado. Chegando lá, você combina com um dos guias locais para fazer o acompanhamento particular ou junto a um grupo de até dez pessoas. Ali também estão disponíveis botas para aluguel, mas eu dispensei porque já estava usando um sapato fechado adequado para a caminhada.

Trilha pela mata
Trilha pela mata

Como é uma caminhada que leva cerca de meia hora, é recomendado usar roupas leves. Na maior parte do tempo, ficamos na sombra, então não me preocupei com uso de acessórios como boné ou chapéu. O importante é levar pelo menos um litro de água por pessoa para se manter hidratado, já que a região é bastante quente durante todo o ano. Também peguei um pedaço de pau na saída para ajudar na estabilização.

Floresta Amazônica
Floresta Amazônica

O trajeto por si só já é interessante. Durante a trilha pelo mato, os guias vão apontando as diferentes árvores e plantas, indicando seu uso pela medicina tradicional, indústria de cosméticos, aproveitamento da madeira, consumo dos frutos e folhas, além de outras características diversas. Como eu já tinha passado alguns dias hospedado no Dolphin Lodge, com uma imersão na selva, não foi tanto uma novidade para mim, mas achei a caminhada agradável.

Caverna do Maroaga
Caverna do Maroaga

Após percorrer cerca de 600 metros, chegamos ao primeiro atrativo. A Caverna do Maroaga, ou Refúgio do Maroaga, faz parte de um complexo de cavernas e recebeu esse nome em homenagem a um chefe Waimiri-Atroari, grupo indígena que habitava a região. A passagem por ali é razoavelmente rápida, com tempo livre para bater algumas fotos na entrada. Não é permitido ingressar pelas bifurcações que levam aos túneis que, somados, chegam a quase 400 metros de comprimento.

Paredão de arenito
Paredão de arenito

A trilha continua circundando um paredão de arenito com áreas inundadas, sendo necessário seguir descalço para não molhar o tênis. Eu achei bem gostoso porque dá uma refrescada e vamos pisando na areia fina, que não incomoda os pés. Os próximos 350 metros são praticamente planos, então nem dá para cansar.

Gruta da Judeia
Gruta da Judeia

Logo nos encontramos na famosa Gruta da Judeia. O fluxo de água que cai do teto alto varia de acordo com a estação, sendo mais forte na época das chuvas, que vai de dezembro a maio. Eu fiz o passeio em agosto e, ainda assim, tinha uma queda pequena e constante, onde aproveitei para tomar um banho renovador.

Pequena queda d'água
Pequena queda d’água

Ali no solo forma-se uma piscina natural bem rasa, tanto que algumas pessoas que transitam pelo local escolhem por não se molhar. Mas a maioria vai com roupa de banho e aproveita o momento para limpar a alma e o corpo, já que a caminhada no meio da floresta com clima quente e atmosfera úmida deixa todos suados.

Formações rochosas
Formações rochosas

Ali ficamos um pouco mais do que na caverna, então deu tempo para explorar um pouco mais as formações rochosas e tirar algumas fotos com a ajuda dos guias. Além passar diversas informações sobre os atrativos visitados, eles também conhecem os melhores pontos e ângulos para fazer os registros. 

Caminho de volta
Caminho de volta

Como trata-se de uma área de proteção ambiental, a visita guiada é rápida. Também costuma-se incluir outros atrativos da região no mesmo dia. Fizemos o caminho de volta por cima do paredão, o que pode ser um pouco mais cansativo que a ida pelas subidas. A trilha percorre terrenos irregulares, com desníveis e raízes de árvores, sendo feita em um ritmo mais rápido porque tem menos paradas para explicações. Eu não achei tão cansativo, mas pessoas com menos preparo físico podem ter dificuldade.

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