Retrospectiva 2019 – Séries

Comparado com uma boa parte dos meus amigos, eu assisto um número bem limitado de séries. Como demanda muito tempo, acabo evitando começar várias ao mesmo tempo e, na verdade, prefiro pegar uma temporada completa e maratonar em um único fim de semana. Esse ano teve apenas quatro que realmente se destacaram.

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Chernobyl (minissérie)

Com apenas cinco episódios, essa minissérie reconta o acidente acontecido no ano de 1986 em uma usina nuclear próxima a Prypiat, na Ucrânia. Muitas pessoas já ouviram falar do evento, viram fotografias e assistiram a filmes ou outras obras que mostram o local, que se tornou uma cidade fantasma devido aos altos níveis de contaminação – e também um ponto turístico. Mas eu, por exemplo, não tinha informações sobre o que ocasionou o desastre, o desenrolar dos fatos, as possíveis consequências em níveis globais e outros detalhes. Obviamente, trata-se de uma dramatização que não deve ser vista com total rigor histórico, mesmo porque há personagens e situações criadas para tornar a obra mais atrativa para o público. Ainda assim, é muito bem produzida e bem informativa.

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O que fazemos nas sombras (1ª temporada)

Eu já havia assistido ao filme de mesmo nome há anos atrás e adorado o humor perspicaz do mocumentário (documentário falso) sobre uma comunidade de vampiros da Nova Zelândia. Já na série, a trama é trazida para os Estados Unidos, acompanhando a trajetória das criaturas da noite que dividem uma casa em Staten Island, em Nova York. Com um ótimo timing para comédia dos atores e piadas inteligentes, hora escancaradas e hora sutis, essa série pode ser assistida em pequenas pílulas, já que os episódios são curtinhos, ou mesmo em uma maratona de poucas horas.

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Stranger things (3ª temporada)

De forma geral, achei a história satisfatória, com destaque para um ou outro núcleo, já que o roteiro dividiu o elenco em pequenos grupos na maior parte da temporada. Com ótimos atores e mais investimentos nos efeitos especiais, esse é, certamente, um dos grandes destaques para os assinantes do Netflix. Só espero que eles desenvolvam um bom conteúdo para as próximas temporadas, já que a trama começa a soar repetitiva. Mas o amadurecimento dos personagens juntamente com o avanço da idade dos atores mirins, assim como aconteceu com a saga Harry Potter, deve render um bom desenvolvimento.

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Sex education (1ª temporada)

Também usei a plataforma de streaming para assistir a essa série britânica que tem o tipo de humor irônico que mais me agrada. A história se passa em um colégio com adolescentes descobrindo a sexualidade e lidando com problemas de relacionamento, aceitação, família e amigos, o que já é bastante comum em filmes e seriados, mas os personagens cativantes e a forma engraçada para tratar de assuntos delicados garantem que ela se torne única. Foi uma das boas surpresas do ano e a segunda temporada estreia já em janeiro de 2020.

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Além das séries citadas acima, eu também assisti e listo em ordem de preferência:

Black mirror (5ª temporada)
Big little lies (2ª temporada)
How to get away with murder (5ª temporada)
O nome da rosa
American crime story – O assassinato de Gianni Versace
The act
Game of thrones (8ª temporada)
The handmaid’s tale (3ª temporada)

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Além das séries vistas em 2019, também fiz retrospectivas de músicas, filmes, livros e viagens. Para quem quiser me conhecer melhor, vale a pena dar uma conferida.